quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Palestras motivacionais


Você que trabalha em alguma empresa ou escola e precisa de alguma palestra sobre os temas relacionamento, rede sociais, educação de filhos pode me contactar.

Será um prazer ir até vocês.
 FONE É 034  9 9935 5176
te aguardo

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Por que a Lucy aos 40 não casa? DEPOIMENTO PARTE 3

E eu?


E eu? Como uma mulher da década de 70 me sinto nos dias atuais no meio de uma geração do passado para uma geração do presente, e essa última, cheia de surpresas midiáticas, saindo da condição da profissão “do lar” para passar a ser provedora do lar inserida em diversas profissões presentes em nossa sociedade. Mesmo assim, percebo em nós, muito dos nossos antepassados como crenças, tabus, medos, os quais dividimos com o presente, cheio de liberdade, onde tudo pode, ou quase tudo, e o que era temido antes, hoje não o é mais com o advento da informação rápida, desenvolvimento, tecnologia e o mercado de trabalho mais igualitário entre homens e mulheres. E essas mudanças interferem nos nossos relacionamentos, e nos leva a nos analisar e analisar o outro também.
Posso observar hoje, que os homens, em sua maioria, são imaturos, imprevisíveis, não parece saberem o que quer, ou faz se entender assim, não quer responsabilidade com o outro e não cuida dos sentimentos do seu próximo.
Mas nessa busca de igualdade, de mudanças, do velho e do novo, as pessoas parecem perdidas, (me incluo) sem um referencial muitas vezes, os valores já não são os mesmos, as famílias mudaram, precisamos mudar a nossa forma de ver, e ainda não encontramos um modelo, teremos vários modelos de ser, e de preferência “ser feliz”, e o que quero é alguém para compartilhar, caminhar juntos na mesma viagem, para a mesma direção em busca de objetivos semelhantes para estar bem e em equilíbrio comigo e com o todo.

Os anos passam... Solteira há quase uma década depois de quase duas dividindo o mesmo espaço em um relacionamento “sólido” que teve os seus felizes e infelizes momentos. Passei um bom tempo indisponível para relacionamentos, mais envolvida na interação com os meus filhos e tentando ser resiliente, vivendo para a família. Quando me senti pronta para me relacionar com outra pessoa já havia percebido as dificuldades em encontrar alguém disponível, que tenhamos afinidades e gostamos da companhia. Hoje vivemos um momento em que tudo acontece muito rápido, pessoas parecem descartáveis, os sentimentos parecem banalizados na intimidade, porem bem descrito nas redes sociais com o advento da tecnologia, não sei a forma melhor de agir, vivemos na era digital, quase tudo é virtual, relacionamentos começam em sites de relacionamento e tudo parece distante do que eu imaginava ser ideal e encontrar alguém com os mesmos ideais, sonhos, e vontade de compartilhar a vida, o cuidar, e fazer bem um ao outro se torna vulnerável e distante nos dias atuais.

ANDY

Por que a Lucy aos 40 não casa? DEPOIMENTO PARTE 2

José, lendo o seu blog sobre as mulheres que não casaram aos 40, comecei a questionar o que será que tinha acontecido comigo que também não havia casado? faço uma retrospectiva dos meus relacionamentos e vejo que simplesmente não “foquei”, acredito que: como qualquer outra coisa na vida, casamento é foco, em nenhum momento parei e pensei: quero e preciso casar. Estava tão envolvida em trabalhar, estudar, atingir um crescimento profissional (sei que uma coisa não impediria a outra) que acabei não fazendo este projeto. Ouvi de varias amigas, projetos de casamento “ com 28 anos vou casar, com 30, terei filhos...e assim elas fizeram, eu nunca me peguei fazendo este planejamento. De qualquer forma, ressalto que não tenho ainda uma opinião formada sobre isso, fico dividida entre a certeza que não foquei, com o pensamento que simplesmente não aconteceu.... Para que aconteça, as duas pessoas tem que estarem dispostas a construir um relacionamento sólido... vendo por este ângulo, acredito que até o momento, os meus relacionamentos foram de muitos “desencontros” me envolvi com pessoas indisponíveis a viver uma história de amor... e ai penso que provavelmente isso me inclui.💕JULIA

Por que a Lucy aos 40 não casa? DEPOIMENTO PARTE 1

Poucos relacionamentos, mas duradouros e assim o tempo passa e vc se vê de repente na casa dos 40 e pior, solteira. Bate uma solidão acompanhada de uma ansiedade em encontrar alguém. O tempo já não é mais seu amigo. Como encontrar a sua "cara metade" nesta idade? Os seus amigos, em sua maioria, estão casados e com filhos. A programação e os assuntos são diferentes. Sair! Para onde? Baladas! Só dá pessoas mais jovens, vivendo uma outra fase. Bom, aí vc começa a sua procura no dia a dia mesmo. Padarias, supermercados, academias, clubes, tudo vira uma possibilidade em potencial para se encontrar alguém, até que um dia vc anima a entrar num site de relacionamentos. As opções são muitas e aí começa uma outra fase: a de filtrar. Idade, interesses, hobbies, etc... e de repente, após encontros e desencontros e muita paciência, vc encontra alguém que tem a ver com vc e melhor, na mesma faixa etária que a sua. Bom, neste momento a ideia de um casamento já não me  parece mais  tão distante, mesmo aos 40, 50, 60 ...CATHY

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Poesia - A Dor

A conversa da criatura humana com o criador sobre a dor.


domingo, 28 de janeiro de 2018

Poesia- Seus olhos


eu confesso que não sei por onde começar
na minha eterna confusão
se início pelos teu olhos
naturalmente grandes sombreados nas pálpebras
como veludo que encobre minha fragilidade
macios  destacados por grandes cílios
que quando fechados despertam-me aquela magia
furtam o mistério de um templo religioso

e quando abertos idolatram com alegria de céu azul de maio
com cristalina vista
honrando minha relação com vc

e quando fechados entregues ao sono profundo do branquinho
roubador de sonhos
corpo grudado na noite da cama protetora
fusão de descanso com o lençol bom
completamente fazendo uno
das vidas que ali se vão

e quando tristes apertados de tirar águas  da fonte da alma amada
franzindo a testa exigindo da boca a frase:
-mas vc é meu bem
exigindo-me uma conduta nova dizendo-me:
-vc é meu bem

e quando na rotina da vida focados no cotidiano
se esquecem de mim lançando-me
aquele desdem ingenuo
ora apertando ora piscando
deixando vc longe como veleiro de ushuaia
que tentar voltar
mas realmente vai de mim
no foco que te distrai
se perdendo da vida que eu quero egoísticamente

sim vou começar falando de seus olhos
depois decido
qual parte de vc continuarei

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Por que a Lucy aos 40, não encontra amor?


Observo vários casos de mulheres como Lucy, com 40 anos, que quer ter um relacionamento estável com um homem e possui dificuldades para isso. Faço aqui algumas divagações minhas, e já me desculpo por ser este um artigo construído por minhas observações e opiniões.

Lucy e suas amigas de 40 anos provavelmente vão se relacionar com homens de 40 anos ou acima. Pode acontecer de elas se relacionarem com homens mais novos? Sim. Mas vamos partir da primeira hipótese. Homens de 40 a 50 anos nasceram entre 1960 a 1970. Os pais desses homens lhes forneceram papéis machistas de comportamento que estes provavelmente ainda carregam consigo.

O perfil do homem nascido na primeira metade do século XX envolvia muito sobre ser machista, territorialista, ciumento, possessivo, e muitas vezes infiel. Ser infiel naquela época era comum. Normalmente, homens eram somente provedores, e dificilmente ajudavam nas tarefas domésticas. Quanto mais verificamos os homens nascidos nas décadas de 1930 a 1950, vemos que mais era comum a infidelidade masculina, que são os pais dos prováveis namorados de Lucy.

O perfil das mulheres nascidas no século XX , nas décadas de 30 a 50, envolvia muito sobre serem cuidadoras, faziam tarefas domésticas, eram fiéis, dominadas pelos homens, desfrutavam de uma sexualidade muitas vezes acanhada pois o tema era tabu. Como sua profissão era "do lar", o divórcio, se mergulhadas num casamento infeliz, não era opção. Essas quando seus esposos morriam eram tidas como viúvas felizes. Essas mesmas mulheres são as mães dos namorados de Lucy.

Os homens nascidos nas décadas de 30, 40 e 50 namoravam as meninas da sociedade, ou entituladas "meninas de família". Mas antes de se casarem era comum terem mulheres para desfrutarem da sexualidade. Existiam então as mulheres para casar e as mulheres para transar. Logicamente, após o casamento, muitos homens continuavam a procurar as outras mulheres para que os prazeres da vida sexual continuassem. Isso já não acontecia com as mulheres de família, que tinham relações sexuais somente com seus esposos.

Esse padrão de comportamento sexual dos homens, de certa maneira, foi quebrado nos dias atuais. Hoje, homens e mulheres têm suas relações sexuais desde o despertar dos hormônios e ambos são tidos como iguais, na maioria dos casos. A infidelidade ocorre tanto para homens como para mulheres. Uma mulher pode casar com um homem mesmo que tenha tido relações sexuais com outros homens antes de conhecê-lo sem ser desprezada por isto, como no caso de suas avós.

Então porque Lucy que está na faixa dos 40 anos tem dificuldades em encontrar um parceiro sério?



Interessante que para um homem ficar interessado em sexo basta um estímulo. Ele é direto, empírico e pensa com a cabeça debaixo. Palavras como prazer, gozo, curtição e carpe diem fazem parte do jogo. Para uma mulher nascida em 1970, como Lucy, em se interessando por relação sexual ela tem que estar num ambiente preparado, ter um contexto adequado e palavras como carinho, envolvimento e parceria fazem parte do jogo. Ela quer conversar, ser amada, quer falar sobre música, sociedade, beleza, literatura etc. Exceções sempre existem para ambos.

Há 70.000 anos, quando éramos uma sociedade de coletores, a força física masculina era fundamental para a proteção das mulheres, da família. Os homens saíam para caçar e as mulheres ficavam cuidando dos velhos e das crianças. Isso de alguma forma, criou um padrão de funcionamento que permite à mulher ter maior facilidade para ficar e cuidar, e os homens são mais inquietos, solitários, gostam de ir, de explorar. Pode ter havido uma seleção para estes comportamentos.

Talvez seja por isto que as mulheres querem continuar numa relação e os homens não. As mulheres querem um contexto e os homens não.

O homem tem de estar sempre pronto para uma relação sexual, pois ele não sabe quando a fêmea está no dia fértil para a fecundação. Assim ele fabrica espermatozóides 24 horas por dia. A mulher ovula a cada 28 dias, e quando o óvulo está para ser lançado e fecundado, ela produz hormônios que aumentam sua libido. Esta hipótese pode ser devido à seleção natural ou somente uma confirmação da sociedade machista dos séculos XIX e XX, que muito influenciou a sociedade.

Lucy  quer se casar, e pode ter dificuldades de encontrar um parceiro fixo. Onde encontrar parceiros? Se ela vai a festas ou baladas encontrará homens embriagados que estão caçando. Eles querem encontrar uma caça e não uma parceira. Se ela sai e transa com ele, fica o medo de não ser procurada no dia seguinte. Como a oferta de mulheres jovens está em alta, dificilmente ele retornará a ligação a Lucy. Se ela sai e não transa com ele, este fica aborrecido pois acha que perdeu a noite.

Com a sexualidade em alta, homens com 50 anos têm certa facilidade de se envolver com parceiras de 20 a 50 anos. Mas mulheres de 50 anos podem possuir maior dificuldade de encontrar parceiros de 20 anos. Homens com cabelos grisalhos são tidos como charmosos pela sociedade, mulheres com cabelos grisalhos, algumas vezes, são tidas injustamente como descuidadas pela sociedade. Nossa sociedade as pune e exalta os homens. Mulheres com 50 anos estão iniciando a menopausa, sua libido tende a diminuir e os homens solteiros nessa idade estão comprando motos, cavalos, jeeps para impressionar.

Mas Lucy encontra parceiros sérios para um relacionamento  em sites de relacionamento. Isso é incrível, mas é a realidade. Nesses sites ela parece ter tempo para dialogar, conhecer e se certificar de quem é quem; diferentemente de uma balada onde tudo é muito rápido e alcoolizado. Posso citar aqui alguns como www.pof.com.br e www.parperfeito.com.br. Atualmente, se você quiser uma transa não procuraria em sites de relacionamentos.

Logicamente, muitas mulheres de 40 anos estão lendo estas palavras e dizem:
-Ah, eu não quero me casar, Deus me livre, homem de novo não.
Mas escrevi este artigo com intuito de mostrar as dificuldades de quem quer um relacionamento estável, como a Lucy.

Em relacionamentos novos surgem opções como: moramos na minha casa,  moramos na sua casa ou cada um mora na sua casa. Isso porque muitos dos pares possuem filhos e não querem expor os rebentos a estresses.

Outras vezes os relacionamentos são para transar e morar sozinho,  existe até aquela piada do "pênis amigo", mas minha pergunta é:

-Quando a idade chega, os caçadores procurarão uma companhia? As mulheres que querem um relacionamento aos 40, 50 anos, e não conseguiram, será que esse desejo continuará quando chegarem aos 60? Esse desejo terá passado, essa necessidade que parece ser mais delas do que deles?

Eu ainda não tenho respostas e também não as julgo ter.

Todos buscamos uma vida melhor, cada um na sua ótica.
Interessante que Lucy, Mary, Cathy apoiaram minhas idéias, e você?

José Borges da Silva Filho



terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Desmistificando a ansiedade

obrigado Estêvão Camin por me ajudar a editar o vídeo.
Desfrutem!!

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A educação e as redes sociais-conversa na tv paranaíba com Mõnica Cunha

SEGUE O VIDEO

obrigado Mõnica e equipe

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Metáfora do lago


Você sabe o que fazer
Pode fechar os olhos ou ficar com olhos abertos
saudavelmente
Peço que você imagine ou se sinta em um local com muita natureza
matas, árvores, flores, lagos, vento
se seu pensamento insistir em buscar a vida cotidiana
tudo bem
deixo-o ir para onde ele quiser
depois traga-o de novo para a natureza
a qualquer momento
delicadamente
então
permita-se ir de encontro a um lago qualquer
bem aí
dentro de você
fique perto deste lago
olhe para sua águas tranquilas
assente-se em sua margem
jogue uma pedra dentro d água e desfrute das ondas formadas, suavemente
olhe os animais ao redor que podem beber desta água
e depois aconchegam em alguma vegetação, protegidamente
é como se estas águas possuíssem a magia
de retirar energia ansiedade
e transmitir
calma
pássaros, lebres, esquilos
todos que bebem dali
se entorpecem protegidamente
e aninham-se
para se permitir relaxar, um pouco, não muito,ainda
então
você faz com suas mãos em forma de concha
e bebe ligeiramente um pouco desta água
ela vai a sua boca, seu estômago,
então
aquela cor azul ou a cor que você quiser
caminha por dentro de você
indo ao encontro de sua ansiedade
diluindo-a
acalmado-a
protegidamente
e um pouco de não sei o que inicia em você
talvez um adormecimento, talvez um anestesiamento, talvez somente uma distância
então você se recolhe para dentro de você
em forma de feto, ou com as mãos entre suas pernas
e por um segundo se solta, saudavelmente
entrando em contato com seu corpo, com você, com sua parte sábia, e se entrega a ela
bem devagar

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

A morte e quem ficou



Uma das caracteristicas da espécie humana, Homo sapiens sapiens, é que sabemos que a vida é finita. Após alguma idade sabemos que vamos morrer, mesmo que não haja razão para isto. E que os nossos queridos também se vão. E desde jovens começamos a verificar na prática aqueles que morrem primeiro.

Algumas religiões contribuem ou não contribuem para aumentar ou diminuir as dores desta realidade. As crenças variam desde a perpetuação da energia do ser, chamado espírito, alma ou espectro, até a esperança que retornaremos vivos no mesmo corpo, ou que seremos julgados por um ser superior de acordo com atos cometidos aqui e destinados a locais bons ou maus.

Os macacos não doam suas bananas com esperança de serem julgados bons aqui, e serem recompensados com uma enormidade de bananas após a morte. Mas o ser humano tem esta capacidade de abstrair e crer em algo etéreo. Isto tudo porque seu cérebro permite estas construções mentais. Já outros animais não. Assim construimos músicas, arte, literatura e até blogs rsrsrs.

Uma das emoções produzidas após a morte de alguém é a tristeza. Outra é a raiva. Alguns teóricos do assunto citam que passamos por algumas fases após grandes perdas: a depressão, a negação, a raiva e a aceitação. A depressão do luto é o desânimo tomando lugar, a tristeza, o isolamento. A negação seria a esperança de que aquilo não é real, que a notícia é falsa, que nada mudou. A raiva é a percepção de injustiça da situação, e frequentemente perguntas surgem como:
-porque ele que era saudável, que era jovem,que era bom. Por que isso aconteceu?
E no final o cérebro concebe e conseguimos nos adaptar sem aquela pessoa que morreu.

Esta fases não estão na sequência, e não possuem tempo para acabar. A fase luto demora de acordo com cada pessoa. Pode durar dias, meses ou anos. E você que está passando por esta fase não deverá se cobrar por isto.

Logicamente dependendo da personalidade da pessoa, esta reage de maneira mais catastrófica ou contida, podendo gritar ou se calar. Cada pessoa reage diferentemente. O importante é deixa-la reagir  como deseja.

As fases do luto citadas podem também acontecer todas num dia somente.

A concepção da finitude tem gerado poesia, músicas, rituais e de certo modo enriquece nossa subjetividade.

De qualquer maneira a melhor saída, seria você enriquecer sua vida fazendo o que te faz ser humano, reaproximando dos seus distantes, honrando quem se foi, iniciando seus projetos de vida, continuando seus projetos de vida, despedindo-se de seu querida.





sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Entrevista tv Paranaíba Psicólogo Clínico José Borges 1/1/2018

Começando o ano falando em saúde das emoções.
Obrigado Lujan, Mônica Cunha e Tânia pela oportunidade.

José Borges

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Empresas, psicologia e tecnologia



Qual a relação entre Ford, Skinner, e Jobs?

Talvez o grande erro, ou acerto, das empresas, seja esquecer quem é o ser vivo que trabalha em suas dependências.

Suas necessidades, facilidades e características, quando estimuladas, potencializam a eficiência do trabalho.

A espécie Homo sapiens sapiens é um ser que possui dentro do cérebro um compartimento, relativamente desenvolvido responsável pela produção de emoções. Perto dali também fica o centro de produção /armazenamento de memórias. Se isso é ruim ou bom, você leitor decidirá.

O que afirmo é que memórias são ligadas fortemente a emoções, sejam essas emoções de dor ou de prazer. Quando há um elo entre uma memória + uma emoção temos o potencial criativo, produtivo em favor de algo. Torna-se meu combustível de vida.

Esta ligação é do bem quando a emoção é prazerosa.

Algumas empresas são consideradas como maravilhosas no quesito EU QUERO TRABALHAR LÁ. Outras são relacionadas com a frase cômica NEM SE ME PAGAREM TRABALHO LÁ. E outras TANTO FAZ, DESDE QUE ME PAGUEM.
Por que? Pagam mais? Somente isso?

As empresas familiares possuem o tamanho do coração e inteligência  emocional do dono. Se este tem cabeça de industrial vai ter peças produzidas de qualidade ótima. Se este possui a cabeça de gestor além das peças produzidas, ele vai cuidar também do cérebro dos funcionários e clientes. Trabalhar em empresa de um gestor é trabalhar em um organismo vivo, que pensa, cria, debate, marqueteia, oportuniza e também goza.

Muitas vezes a contratação de diretores ou gerentes traz as experiências destes para dentro da organização. Há uma hibridação do processo produtivo e de gestão de pessoas, que pode ficar mais reducionista ou mais orgástico. Depende do tamanho da cabeça do bípede com encéfalo contratado.

Já empresas maiores possuem suas missões e valores, gestões e regras, mais profundamente enraizadas por décadas, que foram enxertadas pela história dos tempos, pelos diretores contratados, revoluções e tudo mais. Nelas temos os departamentos de RH ou como queiram chamar, os endomarqueteiros que dão um tom de organismo vivo ou simplesmente de verniz de boneca de porcelana.

Não importa onde você está, e sim onde quer chegar, o quanto de energia humana queira colocar na sua instituição. Se foi feita muita bobagem você poderá chorar, arrepender e dedicar-se aos gráficos de lucros. Ou poderá realmente se dedicar a construir o motivo de orgulho de sua vida mais os lucros, of course.

Não quero complicar seus sonhos, mas a cada dia, mais e mais o cérebro do "pós 20 anos geração Z" se configura de acordo com as revoluções tecnológicas, e estas esculpem os estímulos nervosos cerebrais. Acredito que alguns paradigmas psicológicos cairão por terra. A psicologia não acompanha a Samsung ou a Motorola, nem o Google. Eles são mais velozes e serão os artistas plásticos dos cérebros da geração nascente. Já havia pensado sobre isso?


Modelos teóricos que explicam e lidam com comportamento humano serão revistos e modelos de gestão de empresas/administração  se reorganizarão em breve, oriundos da vida atual, nascidos da revolução tecnológica. A pergunta como encantar pessoas será mais dificilmente respondida.

Anos atrás, eu carregava meu mundo em meu sistema  cerebral de memórias. Agora carrego num cell phone.

Antes a ansiedade era produzida por estímulos conhecidos. Hoje não sabemos se temos os mesmos impactos. A falácia de que excesso de informação produz ansiedade é certa na minha geração, mas não sabemos se isso se aplica à geração de agora. Novas pesquisas são necessárias.

Aparelho novo, cérebro novo, vida nova.

Informação quase infinita, instantaneidade dos fatos. Cérebros novos, vida nova.

Empresa nova?

O desafio está lançado, a pergunta agora é: e agora José?...



José Borges da Silva Filho



terça-feira, 2 de janeiro de 2018

MANHÃ TOTAL - Morte: é preciso falar sobre ela (Participação José Borges)



"Morte! Não gostamos de falar sobre ela, preferimos deixar para sempre esse assunto mara depois. Um medo quase comum entre todos nós. Mas a única certeza que temos é a morte. E para falar sobre ela, Mônica Cunha recebe o psicólogo, José Borges e a doutora em envelhecimento, Geni Araújo. Confira!"

Fonte: TV Paranaíba

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

8 insights sobre redes sociais



Não adianta você lutar contra e dizer que seu filho não sai da internet, das mídias sociais. Vai ficar pior.

Pondero algumas situações:

1- O cérebro desta geração que trabalha com tablet, computador celular desde os 2 anos, como minha sobrinha, é diferente do meu. Esta geração teve outro estímulo e as conexões nervosas se fizeram de outra maneira. Eles possuem outras habilidades do que eu. E o mundo tecnológico vai continuar evoluindo.

2- O ser humano é um ser emocional por natureza. Seu sistema límbico tem capacidade de fabricar emoções como em nenhum outro mamífero. Isso nos permite o envolvimento em tudo aquilo que nos provoca afeto. As mídias sociais provocam muitos afetos e emoções. As empresas possuem equipes treinadas para provocar afetos e te cercar de "amigos"que pensam igual a você, como no Facebook. As postagens de pessoas que se parecem com suas postagens aparecem em sua tela. Eles te enviam  para você compartilhar dos aniversários de amizades. É tudo muito fácil e bonito. As pessoas se entusiasmam  com isso e de vez em quando assistimos muitos "eu te amo" por aqui e acolá. Muitas vezes, não é das pessoas que gostamos, mas daquilo que elas representam.

3- A geração Z ou aquela que veio depois dela, aprendeu a se relacionar com pessoas distantes fisicamente delas. O filósofo Platão já dizia antes de Cristo que o verdadeiro mundo é o mundo das ideias, e não o mundo físico, concreto. Isso explica porque uma pessoa de outra cidade é meu amigo , me provoca afeto, já o meu vizinho de apartamento, nunca fiquei 3 minutos conversando com ele. O SER HUMANO TEM A CAPACIDADE DE ABSTRAIR, criando algo subjetivo a partir do seu mundo real.

4- Com a mídia social os histriônicos tiveram oportunidade de serem super histriônicos por meio das postagens, fotos, e histórias contadas. Os dependentes e/ou evitativos tiveram oportunidade de se mostrarem mais, pois estão protegidos pela tela de seu notebook. Mas observo que isso não os ensinou a possuírem maiores enfrentamentos (observação clínica). Na hora do enfrentamento real, as crenças desadaptativas continuam. No entanto, vejo um benefício já que eles podem treinar conversar pelo aplicativo, diminuindo sua ansiedade.

5- Os adolescentes que antes se camuflavam nas tribos para realizarem sua "passagem", de criança ao adolescente, agora podem também fazer parte das tribos infinitas da globalização. Percebe-se que as tribos agora possuem muitos chavões que considero positivos como: empatia, justiça, igualdade. Então percebemos muitas revoluções que começaram a partir desses escudos. As tribos virtuais talvez possuem  maior força pois sabem arrebanhar seguidores, marcar encontros com uma força muito forte.

6- Está ficando cada vez mais próximo de nós "o mundo inteiro",  pois como muitos viajam, e muitos mostram suas experiências ao vivo por onde passam, postando, e ainda fazem resenhas destes locais, o mundo ficou pequeno, e eu diria sem graça. A maior parte dos locais já estivemos ali, mesmo que pela net, vendo um vídeo. Mas a facilidade de se planejar e de se ir ficou tremendamente melhor.

7- As pessoas da geração baby boomer (pessoas de 50 a 60 anos hoje)  foram educadas e instruídas com a noção de que ficar horas em frente o computador era prejudicial a saúde. Mas hoje, praticamente somos tão dependentes desse instrumento quanto somos da energia elétrica. Fico aqui pensando que pessoas expostas a 10 horas diante de um computador hoje em dia provavelmente já não produzem tanto estresse (cortizol+ adrenalina) quanto as gerações que nascem agora. Isso precisa ainda ser testado. Calculo que a ansiedade de ficar muito tempo em frente à tela buscando informações no Google, trabalhando Excel, também não deve produzir o mesmo estresse ao que as gerações anteriores que tiveram que se adaptar. Aquela velha teoria que isso traz muita informação e a super informação é prejudicial também precisamos testar.

8- Considero que o retorno à vida de 30 anos atrás como impossível. Contudo, eu estimularia os pais a desfrutarem de algo simples com seus filhos além de lhes proporcionar a tecnologia. (Acho que é vício meu da geração baby boomer.) A natureza sempre despertou nas pessoas endorfinas salutares. Eu recomendaria o contato com plantações (plantar um pé de alface dentro de um pet de refrigerante por exemplo), passar horas em jogos de tabuleiro com os filhos, passear em bosques, acampar, pescar, fazer e soltar pipa, programar um tempo para conversar comendo sanduíches em praças e quiosques simples, ensinar as crianças a cozinhar, a lavar os alimentos, acordar cedo e ver o nascer dos pássaros, andar na chuva, subir em árvores, comer fruta e etc, etc.

Muitas descobertas e conclusões ainda acontecerão num mundo onde do início ao final do tempo que levei para escrever este texto, avanços enorme já aconteceram, e nos tornamos obsoletos.

José Borges da Silva Filho


Video para relaxamento

Fiz este vídeo para promover em sua vida um pouco mais de paz e serenidade.
Obrigado por estar aqui.

Jose Borges

Metáfora terapêutica Pingo de Chuva

Uma boa estória nos faz pensar sobre o movimento da vida.
Como hoje é dia 01/01/2018, envio a vocês este convite,
um presente embrulhado numa estória,
a vida de um pingo de chuva.



© TERAPIA E VIDA
Maira Gall