sexta-feira, 10 de julho de 2015

Resumo do livro de Teresa Robles do livro Terapia sob medida

um seminário de Jefrey K.Zeig
resumo do Professor da Universidade Federal de Uberlandia MG, Milton Vicente Fernandes

Segundo Zeig a hipnose, do ponto de vista estrutural, é uma maneira de embrulhar as idéias como se fossem presentes. É uma maneira das pessoas escutarem seus próprios bons conselhos. É uma forma de pegar as idéias, embrulha-las como presentes e apresenta-las ao paciente de forma bem atrativa, como algo valioso, para ajuda-lo a fazer brotar as potencialidades que estão escondidas. Todas as pessoas têm forças e recursos que desconhecem e o trabalho do terapeuta consiste em apresentar ao paciente idéias que lhe ajudem a chegar a algumas dessas potencialidade por si mesmo.

O Diamante Ericksoniano:

Ter uma meta


Utilização



Fazer sob medida Embrulhar para presente






Estabelecer um processo

• O primeiro principio se refere a ter uma meta, de modo que saibamos para onde levar a terapia. A meta também permite ao terapeuta saber se alcançou seu objetivo, se teve êxito.
• Uma vez que o terapeuta tenha uma meta, necessita de uma forma de embrulhar para presente. Pode faze-lo usando uma metáfora, uma história, hipnose, a prescrição de um sintoma, um símbolo, uma intervenção não verbal, a ilusão de alternativas, dentre muitas outras técnicas.
• Para que se tenha êxito, não basta ter uma meta e embrulha-la para presente. É necessário fazer a meta sob medida para o paciente, para que se encaixe dentro de seu estilo particular. Se aquele que presenteia oferece algo que tem um valor único para aquele que recebe, esse presente é muito mais significativo.
• Não basta ter uma meta sob medida e bem embrulhada para presente. É preciso estabelecer um processo no tempo, de maneira que o presente feito sob medida e bem embrulhado, não seja simplesmente entregue à pessoa, mas apresentado a ela com certa cerimônia para que tenha mais sentido.
• O ponto central no trabalho de Erickson é o conceito de utilização. Utilização significa que seja o que for que o paciente traga, usem-no: se o paciente traz um estilo de vestir, usem-no; se traz uma orientação religiosa, usem-na; se traz um problema, usem no; se traz resistência, também usem-na. Qualquer coisa que o paciente trouxer, pode ser usada. A utilização é como a fonte da juventude para os terapeutas. É talvez melhor para o terapeuta do que para o paciente, porque mantém o terapeuta vivo atento ao que está acontecendo a cada instante.

Categorias diagnosticas Zeig: Criadas para fazer a terapia sob medida.

Objetivos:

a) Como sinalização na estrada que nos diz como conduzir a terapia.
b) Como um recurso para utilizar tudo o que o paciente trouxer para a terapia. O paciente se apresenta como um “presente”, e traz um problema ou um sintoma como um “presente”.
c) Também pode ser uma maneira de motivar o paciente.


Categorias Intrapsiquicas Perceptuais:

1 – Interno X Externo:

Interno: Uma pessoa interna está mais voltada para os processos internos, fantasias, sonhos, sentimentos, é como uma tartaruga voltada para dentro.

Externo: Umas pessoa externa põe toda sua atenção no meio ambiente. Está bastante interessada em tudo que acontece ao seu redor. Está com vistas, ouvidos e tato voltado para fora. Ela parece mais um gato observando.

Atenção: Interna ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Externa



2 – Focada X Difusa:

Focada: Uma pessoa focalizada só olha uma coisa de cada vez, focaliza uma só coisa intensamente como um raio laser.

Difuso: Uma pessoa difuso olha ao redor, percorre com o olhar, toma uma coisa daqui, outras de lá, um pouco de cada. Tem uma orientação difusa.

Orientação: Focada ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Difusa



3 – Sistema sensorial predominante: Visual, Auditivo, Cinestésico.

Visual: A pessoa assimila o mundo com informações predominantemente visuais: imagens, cor, figura, fundo etc.

Auditiva: A pessoa assimila o mundo com informações predominantemente auditiva: Sons, harmonia, desarmonia, intensidade sonora etc.

Cinestésica: A pessoa assimila o mundo com informações predominantemente corporais, sensoriais, sensações táteis, gustativas, olfativas e de movimento.


Visual ¨ ¨ Auditivo





¨
Cinestésico


Categorias Intrapsiquicas de Elaboração:

4 – Linear X Mosaico:

Linear: Uma pessoa linear processa as coisas seqüencialmente de modo a atender a um pensamento linear ou lógico da situação.

Mosaico: Uma pessoa em mosaico elabora as coisas processando um pouquinho disso, outro pouquinho daquilo, e assim por diante.

Se estamos induzindo ao transe uma pessoa linear, podemos sugerir que ele relaxe sua cabeça , depois seu pescoço... relaxe seu ombro e vai se avançando as instruções de modo linear até que gradualmente, e de modo suave pode se avançar para instruções do tipo mosaico na forma de induzir, tal como: “Ë a medida que relaxa, não precisa trazer sua atenção aos sons desta sala...ao que sente tendo os pés apoiados sobre o chão... à posição do seu pescoço... às sensações de conforto que permanecem... às imagens de sua mente...”. No caso de uma pessoa em mosaico, começar com o estilo mosaico e ir se deslocando , bem lentamente até o estilo linear.
Se queremos fazer hipnose com uma pessoa linear podemos motiva-la dizendo: “Vamos fazer hipnose, por três razões: uma...duas... três...”. No caso de uma pessoa mais mosaico , a argumentação pode ser menos ordenada e mais em mosaico.

Elaboração: Linear ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Mosaico

5 – Ampliador X Redutor:

Ampliador: Um sujeito ampliador amplia tudo o que observa. Ele olha um rato e vê um elefante. Qualquer sensação ou observação é altamente amplificada.

Redutor: Um sujeito redutor reduz tudo o que observa. Ele olha um elefante e vê um rato. Qualquer sensação ou observação é grandemente reduzida.

Se queremos apresentar hipnose a um ampliador dizemos: “Vamos fazer hipnose! Vai ser a experiência mais fantástica e maravilhosa que já teve em sua vida”. Más se estão apresentando hipnose a um redutor: “Olha, vamos fazer hipnose, provavelmente haverá duas ou três coisas que, quem sabe, lhe interesse um pouquinho... e alguma vez no futuro... sob certas circunstâncias...”. Ajustar-se ao estilo do paciente funciona muito bem porque estamos falando com a pessoa em sua própria linguagem experiencial.

Processamento: Ampliador ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Redutor.



CATEGORIAS INTERPESSOAIS E SOCIAIS:


1 – Estrutura Familiar do Paciente:
A ordem que o paciente toma na sua família de origem, fornece indícios importantes sobre seu modo de funcionamento. É o filho mais velho ou único, do meio ou o caçula?
Os filhos mais velhos ou únicos, geralmente representam a maior parte dos terapeutas de sucesso, são os que mandam, estão acostumados a se encarregar das coisas, a cuidar dos outros, dos irmãos menores e, as vezes inclusive a cuidar dos pais. Por isso não é raro que elejam uma profissão onde continuem com o papel de tomadores de conta. Os filhos mais velhos ou únicos tendem também a ser mais intelectuais e mais tímidos. Para este tipo de paciente pode se dar este tipo de instrução: “Há algo que quero que cuide”.
Os filhos do meio tendem a ser mais rebeldes, mais amistosos, mais agregados, mais artísticos. Para estes pode se dar o seguinte tipo de instrução: “Quero que se deprima esta semana e tente encontrar uma forma artística de se deprimir”.
Os filhos caçulas tendem a ser mais conciliadores, a dividir as diferenças, a ser mais complacentes. A estes pode se dizer: “Quero que estejam deprimido esta semana e que o façam justamente na Quinta feira, das seis às nove da noite”. E eles vão seguir sua prescrição porque são de natureza complacente e, ao faze-lo tomam o controle sobre sua depressão.
Obviamente estes dados são estatísticos e não regras, portanto não são verdades absolutas. As diferenças culturais, diferenças em mais de cinco anos entre os filhos e uma série de outras variáveis tais como a presença de agregados na família, podem alterar estas expectativas.
Utilizando-se destas informações o terapeuta pode conduzir seu processo psicoterápico de forma mais condizente com os antecedentes de seu paciente e, portanto obter mudanças mais efetivas.

mais velho ou único ¨ ¨ do meio





¨
caçula


2 – Ambiente em que a pessoa cresceu ou foi educada:

O ambiente onde a pessoa cresceu e foi educada também fornece muita informação a respeito dela, em especial se a pessoa cresceu em um ambiente rural ou urbano.
As pessoas do ambiente rural tendem a ser orientadas para o futuro. Se ela quiser uma fruta ou um tipo qualquer de alimento, ela tem que preparar a terra, no momento adequado, e do modo correto para poder colher os frutos no futuro. Para induzir um transe neste tipo de pessoa pode-se começar a falar de imagens de campo. Intervenções de futuro também podem ser utilizadas sem uma elaboração mais cuidadosa.
As pessoas do ambiente urbano tendem a ser orientadas para o agora. Se ela quiser uma fruta ou qualquer tipo de alimento, ele sai de sua casa e compra. Para induzir um transe nesta pessoa, é mais adequado sugerir cenas urbanas, e de preferencia que tenham a ver com sua experiência vivencial. Para qualquer intervenção de futuro é necessário uma elaboração mais cuidadosa que prepare o terreno da intervenção.
Milton Erickson era de origem rural e tinha uma orientação de futuro, não é por acaso que a terapia Ericksoniana é uma terapia que se faz no presente com vistas ao futuro. É necessário estar atento ainda, para as mudanças socioculturais ocorridas nas ultimas décadas. Muito destas mudanças podem ter afetado o tipo de orientação mais freqüentemente adotada pelas pessoas de um ou de outro tipo de ambiente.

Ambiente: Rural ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Urbano



3 – Intrapunitivo X Extrapunitivo:

Esta categoria tem a ver com a direcionalidade que o indivíduo dá para a culpa:

O Intrapunitivo é a pessoa que atribui a culpa de praticamente tudo que acontece a ele mesmo. “Ë minha culpa”.
O Extrapunitivo atribui a culpa a outras pessoas. “É sua culpa”.

Se uma pessoa intrapunitiva dorme alem da conta ela diz: “Como pude ser tão estúpido”. Más se for uma pessoa extrapunitiva ela diz: “Porque não me acordou?
Se estamos atendendo uma pessoa intrapunitiva, podemos lhe dar a seguinte sugestão: “Sua mente inconsciente pode observar todos os erros que comete, mas sua mente inconsciente não se engana ao desenvolver possibilidades interessantes”. Deste modo o problema (intrapunitividade) está sendo circunscrito para a mente consciente.
No caso de estar-mos atendendo uma pessoa extrapunitiva, temos que lhe dar algo para que possa ser extrapunitivo e satisfazer essa parte de sua personalidade. Pode se dar a seguinte Sugestão: “Você irá tirar todos os objetos de seu guarda roupa e depois guarda-los novamente do mesmo modo que estavam antes. Enquanto estiver fazendo isso sua mente inconsciente providenciará idéias interessantes a respeito da solução do problema que estamos trabalhando”. O paciente poderá chegar para a sessão seguinte dizendo: “Não fiz aquela tarefa estúpida que você me mandou fazer e a solução para o problema é a seguinte...”.

Direcionalidade : Intrapunitivo ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Extrapunitivo
(da culpa)


4 – Absolvedor X Emissor, doador:

Esta categoria tem haver com o sentido mais freqüente do fluxo de energia emitido ou captado pelo paciente:

O Absolvedor: É a pessoa que freqüentemente capta ou recebe a energia das pessoas ou do ambiente no qual está inserido. Se estamos fazendo terapia familiar com uma pessoa absolvedora, pode-se sugerir: “Vamos fazer terapia Familiar, é maravilhoso! Verá como é interessante. Não tem que fazer nada. Só se senta, sua família fará todo o trabalho”.

O Emissor ou doador: É a pessoa que transmite, que doa energia para os outros. São pessoas orientadas para dar para gerar energia. Se estamos fazendo terapia com um doador podemos dizer: “Vamos fazer hipnose, não sei muito sobre isso, tentaremos fazer hipnose e você vai me ajudar a te ajudar”.

Direcionalidade : Absolvedor ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Emissor ou
(da energia) doador


5 – Pesquisador, explorador X Autoprotetor:

Esta categoria tem haver com a direcionalidade da atenção ou do interesse da pessoa. Uma pessoa pode ser curiosa e se mover em busca da descoberta ou da exploração de seu ambiente ou retrair-se de forma defensiva. As duas direções são importantes para a proteção do indivíduo dependendo do contexto, entretanto o explorador tem mais chance de ser gratificado e de desenvolver um conhecimento mais amplo e favorável de seu ambiente.

O Pesquisador , Explorador: É aquela pessoa curiosa , interessada em conhecer as características e peculiaridade das coisas ou pessoas de seu meio ambiente. Sua atenção está permanentemente explorando as possibilidades a sua volta, freqüentemente em busca de gratificação.

O Autoprotetor: É aquela pessoa mais contida, reservada, que se distancia, atenta a tudo que pode desestabiliza-la ou gerar algum tipo de desconforto ou ameaça. Prefere a segurança e comodidade a qualquer aventura ou possibilidade remota de gratificação.


Direcionalidade : Pesquisador ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Autoprotetor
( da atenção ) Explorador

6 – Dominante X Submisso:
Esta é uma das categorias mais importantes deste grupo, define quem está dominando ou submisso na relação. As posições dominantes e submisso se determinam nos primeiros segundos da interação. A relação de complementaridade é aquela em que uma pessoa está dominante e a outra submissa. É uma situação estável e não há nenhum problema. O outro tipo de relação é a simétrica. Uma relação simétrica é uma relação entre iguais e é instável. Um terceiro tipo de relação é a de metacomplementariedade. É a posição de se colocar submisso para estar realmente dominante.

Dominante é a pessoa que determina a relação, que dirige os rumos da conversa ou que determina o assunto a ser discutido. Algumas pessoas necessitam ser dominantes e gostam de estar nesta posição. Erickson sempre era dominante. Era como um guru sempre atento sempre dominante. Quando fazemos psicoterapia ericksoniana, queremos ser dominantes e, como as pessoas dominantes controlam e definem a relação, também induzimos papéis. A pessoa dominante induz papéis na que está submissa, seja de forma construtiva ou destrutiva. Se queremos ser terapeutas efetivos , temos que induzir os papeis mais construtivos possíveis em nossos pacientes; por isso necessitamos ser dominantes. Erickson estava muito atento aos primeiros instantes de uma interação e, nesse momento, tomava a relação a seu encargo e começava a induzir papéis construtivos. Quando o paciente está na posição dominante, a terapia é ineficiente.

Submisso é a pessoa que aceita e procura desempenhar o papel induzido pelo dominante. Sem essa aceitação é impossível que o paciente produza mudanças consideráveis em suas representações mentais e no modo como ele lida com suas dificuldades. A resistência no processo psicoterápico, reflete na maioria das vezes uma posição assimétrica que o terapeuta não conseguiu conduzir para uma relação de complementaridade com o terapeuta na posição dominante. Algumas pessoas gostam de estar submissa, tem de estar submissa e procuram controlar a situação a partir desta posição de metacomplementariedade. Os sintomas servem de exemplo como uma pessoa pode ficar dominante sendo submissa e portanto é importante usar tarefas ou diretivas para mudar o desequilíbrio de poder e induzi-lo a papeis mais construtivos.

Direcionalidade : Dominante ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Submisso
( da condução )
7 – Visual, Auditivo, Cinestésico:
Esta é a mesma categoria que foi usada no grupo anterior e não tem nada a ver com estas que são relacionais e sociais. Só que agora o diagnóstico tem que ser feito a partir de informações visuais, tais como: como ela se senta, como posiciona sua cabeça, como movimenta seus olhos etc.



Visual ¨ ¨ Auditivo





¨
Cinestésico


8 – Qual de todas as categorias está mais desequilibrada?
Da categoria de três a seis qual está mais desequilibrada? Esta pessoa é mais intrapunitiva, ou mais absolvedora, ou mais emissora, ou mais pesquisadora, ou mais submissa?


Principais Aspectos Utilizados para Colher os Dados:

1- A descrição do problema, como a pessoa produz o problema?
2- A solução, como posso conseguir o oposto do problema?
3- O funcionamento interacional, sistêmico do problema?
4- Analogias?
5- Anzóis, quais os valores do paciente que podem ser utilizado para produzir as mudanças comportamentais (lidar com).
6- Como utilizar isso tudo para criar a terapia.



FICHA DE AVALIAÇÃO:
(CATEGORIAS ZEIG)

I - Categorias Intrapsiquicas e Perceptuais:

1 – Atenção: Interna ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Externa.

2 – Orientação: Focada ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Difusa.

3 – Sistema sensorial predominante: Visual, Auditivo, Cinestésico.

4 – Elaboração: Linear ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Mosaico.

5 – Processamento: Ampliador ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Redutor.



II – Categorias Interpessoais e Sociais:

1 – Estrutura Familiar do Paciente: mais velho ou único do meio caçula.

2 – Ambiente em que cresceu ou foi educada: rural ou urbano.

3 – Direcionalidade da culpa : Intrapunitivo ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Extrapunitivo.

4 – Direcionalidade da energia : Absolvedor ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Emissor.

5 - Direcionalidade da atenção : Explorador ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Autoprotetor.

6 – Direcionalidade da condução : Dominante ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ Submisso.

7 – Sistema sensorial predominante: Visual, Auditivo, Cinestésico.

8 - Qual das categorias, da três a seis, está mais desequilibrada?
R: ____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

Observações: __________________________________________________________
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